segunda-feira, 24 de abril de 2017

O armlock de João Miyao

Foto: Reprodução

Em ação no New York Open de Jiu-Jitsu, realizado no início deste mês, a fera João Miyao, que figura entre os cinco melhores faixas-pretas da IBJJF, tratou de finalizar sem demora para conquistar o título no peso-pluma.
Ele encarou Tadashi Takashima, e a disputa foi ditada pelo brasileiro. Depois de tentar as costas com o berimbolo, Miyao acabou por cima. João trabalhou do alto para montar e fez a transição para o armlock que lhe rendeu o ouro.

sábado, 22 de abril de 2017

Aprenda como anular a Guarda-X

Marcio André, campeão do NY Open mostra a técnica

Foto: Mike Calimbas

Marcio André voltou a competir no Jiu-Jitsu neste mês, em Nova York. O faixa-preta da Nova União dominou o peso leve do New York Open da IBJJF depois de vencer três lutas, duas por pontos e uma por finalização. Para ficar com a medalha de ouro, Marcinho venceu o perigoso Rodrigo Freitas na final.
No vídeo a seguir, o jovem de 22 anos mostra uma passagem para surpreender o guardeiro que gosta de jogar na guarda-X. Observe como Marcio sempre mantém uma pegada firme na gola, para cruzar o joelho sem sofrer a raspagem.

Confira o vídeo:

terça-feira, 18 de abril de 2017

segunda-feira, 10 de abril de 2017

Projeto de Jiu-Jitsu para cegos

Campanha de financiamento coletivo; Saiba como contribuir


Funcionando há um ano sem apoio financeiro público ou privado, o Jiu-Jitsu Com Tato, que ensina a arte marcial a pessoas com deficiência visual no Recife (PE), lançar nesta segunda-feira, dia 10, uma campanha de financiamento coletivo para impedir que o projeto feche as portas. As aulas são gratuitas e ocorrem no Instituto de Cegos Antônio Pessoa de Queiroz (IAPQ), que só pode disponibilizar o espaço e um tatame de tamanho insuficiente para a quantidade de alunos.
O projeto começou em março de 2016, idealizado pelo professor Danilo Cruz, de 32 anos, com base no potencial do Jiu-Jitsu para o ensino a pessoas cegas, já que é uma luta agarrada em que o tato é fundamental. Desde então, ele busca formas de financiar principalmente a compra de um tatame maior, para atender os alunos que já frequentam as aulas e conseguir abrir novos horários. A remuneração do profissional também é uma das metas, pois o trabalho voluntário em horário comercial prejudica a busca por outras formas de renda.
A procura tem aumentado e a turma cresceu, mas está no limite do espaço e não pode receber mais gente. Outros interessados pedem que um novo horário seja aberto à tarde – atualmente as aulas são realizadas de manhã, três vezes por semana. Está nos planos do professor, ainda, a busca por alunos com deficiência visual na rede pública pernambucana.
Os atletas que frequentam o projeto, cerca de 15 pessoas, relatam que já observaram mudanças na qualidade de vida. “Para mim funciona como uma terapia, porque eu era muito estressada. O Jiu-Jitsu nos dá força, ajuda a insistir, persistir e ir em frente”, conta a massagista Cláudia Tavares, de 35 anos. “Ajuda no dia a dia mesmo, é um esporte que mexe com toda a estrutura muscular da pessoa”, diz Edgard de Araújo, de 39 anos.
O financiamento coletivo terá duração de 45 dias e utilizará a plataforma Catarse. As doações começam em R$ 20, e dependendo do valor existe a possibilidade de dividir no cartão. Contrapartidas foram idealizadas como uma forma de agradecimento, e vão desde um certificado digital de apoiador, passando por adesivos e camisetas, até quimonos da marca Yamarashi. Para os recifenses há ainda a oportunidade de participar de uma aula inclusiva no projeto. As vagas são limitadas e o transporte não está incluído. O lançamento ocorrerá na página do projeto no Facebook: www.facebook.com/jiujitsucomtato.
Faixa preta e praticante da arte suave há mais de 10 anos, o brasiliense Danilo Cruz idealizou o projeto quando passou a monitorar um aluno cego no local onde treinava, nas aulas da Constrictor Team na Universidade de Brasília (UnB), Distrito Federal. Ele percebeu, então, que o aluno tinha um desempenho semelhante e muitas vezes superior às demais pessoas do grupo, já que nesse tipo de luta o tato é essencial para o aprendizado.
Danilo criou uma didática específica, em que o movimento é passado pelo tato. “Meus alunos pegam no meu corpo para aprender como eu me coloco. Depois eu procuro fazer em cada um deles para que sintam o movimento. Daí reproduzem as posições um no outro e eu vou corrigindo também com o tato”, explica.
O projeto também segue na busca por parcerias com empresas, organizações sem fins lucrativas, pessoas físicas e com o poder público. Atualmente, além do espaço e do tatame disponibilizados pelo IAPQ, a marca de quimonos de Brasília, Yamarashi, concede descontos expressivos para a compra dos trajes para os alunos. Doações de quimonos também são realizadas com frequência por integrantes da Constrictor Team, equipe de Danilo Cruz.
Os interessados em fazer parcerias podem enviar um e-mail para jiujitsucomtato@gmail.com. Pessoas que se encaixem no público alvo e que queiram praticar Jiu Jitsu também podem entrar em contato pelo endereço eletrônico ou procurar a secretaria do IAPQ para fazer a matrícula.
(Fonte: Assessoria de imprensa)

quinta-feira, 6 de abril de 2017

Notícias: Rafael Dos Anjos encara Tarec Saffiedine no UFC Singapura

Fera no Jiu-Jitsu, Rafael Dos Anjos encara Tarec Saffiedine no UFC Singapura

Dos Anjos almeja novo cinturão do UFC, agora nos meio-médios. Foto: Zuffa LLC via Getty Images

Foi confirmado esta semana um importante duelo no card do UFC Singapura. Ex-campeão dos pesos leves, o faixa-preta de Jiu-Jitsu Rafael Dos Anjos fará sua estreia entre os meio-médios e enfrenta o belga Tarec Saffiedine no dia 17 de junho. Coincidentemente, ambos os lutadores vem de duas derrotas consecutivas e buscam no combate a redenção no Ultimate.
Em seu último duelo, Dos Anjos (25v, 9d) foi superado por Tony Ferguson, em novembro do ano passado, na decisão unanime. A fera conquistou o cinturão dos leves em 2015, após cinco rounds contra o então campeão Anthony Pettis. Experiente, o lutador tem em seu cartel diversas vitórias sobre grandes nomes do MMA, como Donald Cerrone e Nate Diaz e Ben Henderson.
Já Saffiedine (16v, 6d) vem de derrota para o coreano Dong Hyun Kim, no UFC 207. O belga fez sua primeira aparição no famoso octógono em 2014, ao superar Hyun Gyu Lim. Apesar de sua tardia entrada para o UFC, Tarec fez sua estréia no MMA em 2007, e tem no currículo o cinturão dos meio-médios do Strikeforce.
Outras lutas já estão confirmadas para o card do UFC Singapura. Confira a lista parcial abaixo e responda nos comentários: Será que RDA terá bom desempenho entre os meio-médios?

UFC Singapura
17 de junho de 2017
Rafael dos Anjos x Tarec Saffiedine
Andrei Arlovski x Marcin Tybura
Cyril Asker x Walt Harris
Takanori Gomi x Jon Tuck
Ulka Sasaki x Justin Scoggins
Russell Doane x Kwan Ho Kwak
Naoki Inoue x Carls John de Tomas

segunda-feira, 3 de abril de 2017

Guarda-X

Guarda-X, com Marcelinho Garcia e Vinicius Draculino

Marcelinho Garcia demonstra a mecânica da guarda-X para um ensaio na revista GRACIEMAG. Foto: Dan Rod
Garcia analisa a mecânica da guarda-X em ensaio recente nas páginas de GRACIEMAG. Foto: Dan Rod.

Em recente conversa pelo telefone com o professor de Jiu-Jitsu Vinicius Draculino, a equipe do GRACIEMAG.com apurou alguns detalhes interessantes sobre a mecânica da guarda-X, uma das técnicas mais usadas para raspar no Jiu-Jitsu competitivo de hoje.
“Há um mito de que o guardeiro precisa ter pernas compridas para executar com eficiência a guarda-X”, diz Draculino. “O Marcelinho Garcia, que tem pernas curtas e é um grande especialista nessa posição, é a prova viva de que essa teoria é furada”.
“O fundamento mais importante para a prática da guarda-X”, continua o professor fundador da Gracie Barra BH, “é saber entrar embaixo do adversário e não se apavorar ao ficar nessa posição. O guardeiro precisa desenvolver a habilidade de deslocar o passador para o alto e se posicionar embaixo ele, sentindo-se confortável ali. Não se pode ficar travado, a posição requer mobilidade para sair e voltar, defender e atacar”.

Draculino salutes each one of his students
Draculino entre seus alunos: o professor foi um dos guardeiros mais respeitados dos anos 1990. Foto: GRACIEMAG.

Embora pareça um detalhe técnico simples, Draculino chama a atenção para a dificuldade que os iniciantes no Jiu-Jitsu têm para se arriscar em posições sob o peso do corpo do adversário. De fato, faixas-brancas costumam ter fobia em buscar esse tipo de situação. Preferem ficar à distância, preocupados com um possível amasso. “Antes de exorcizarem esse medo de ficar embaixo do oponente, eles jamais vão se dar bem com a guarda-X”.
Mas como se vence esse pavor que eventualmente nos bloqueia a explorar novas técnicas e ampliar nossos horizontes no Jiu-Jitsu? Consultamos então o ás na posição Marcelinho Garcia, astro da Alliance, que ofereceu uma bela resposta aos leitores de GRACIEMAG.



“É importante assumir riscos”, ensina Marcelinho. “Você não pode jamais ficar preso ao que é confortável. Recusar outras técnicas é se limitar, você não se desenvolve. Pior que perder no treino é ficar estagnado sem aprender”, prega o faixa-preta de Fabio Gurgel.
“Eu evoluí ao perder o medo de jogar aberto, de ir para cima, tentar alguma coisa, mesmo que no fim dê errado e eu seja finalizado. Perdi o medo de falhar e assim o meu jogo ficou completo”, garante o mito do ADCC.

Fonte: http://www.graciemag.com/2017/03/31/a-teoria-furada-sobre-a-guarda-x-no-jiu-jitsu-com-marcelinho-garcia-e-vinicius-draculino/