quarta-feira, 27 de abril de 2016

Os benefícios do Jiu-Jitsu infantil


Jiu-Jitsu infantil a partir dos três anos de idade.  São crianças que praticam o esporte e liberam toda ansiedade e energia sob os tatames. O jiu-jitsu, assim como o colégio; curso de inglês; natação e demais afazeres infantis,  faz parte da rotina dessas crianças, que levam à sério as instruções do professor Paulo Maurício Strauch.  Segundo ele, o temperamento de algumas crianças melhora, consideravelmente, com o jiu-jitsu. “Entre alguns casos, posso citar, por exemplo, o de uma criança que era muito quieta, quase não falava e era pouco à vontade em tirar dúvidas. Eu trabalhei em cima da dificuldade dela e em três semanas, essa mesma criança já conversava e teve a capacidade de se soltar bastante no jiu-jitsu e com os colegas” , afirmou.


























É claro que para se obter resultados em relação a seus filhos, os pais têm que cooperar, pelo menos um pouquinho.  Um dos mandamentos é que  ninguém pode entrar na sala enquanto as crianças estão treinando. E onde ficam os responsáveis? A resposta é objetiva: do lado de fora.  Segundo o professor Paulo Maurício, a criança quer se exibir quando os pais estão vendo e toda essa exibição acaba sendo em cima de outra criança, ou seja, a história se complica e acaba alguém sendo prejudicado, portanto, realmente, é necessário que os pais compreendam que é melhor eles não entrarem na sala.
Um valor muito positivo,  que os alunos mirins  levam, para a vida adulta, é a  obrigação de  saber  perder. Como se sabe, aceitar a perda não é nada fácil para um adulto, imagine para uma criança.  Mas no esporte de competição, assim como na  vida, é importante a pessoa ter a consiciência de que tanto a derrota quanto a vitória são essenciais para a constituição de um ser humano. O professor incentiva para que a criança entenda por que perdeu e não fique com raiva disto, pois perder é tão natural como vencer.
De acordo com Hadda Beuttenmuller, mãe de um aluno de 15 anos e tia do Bernardo, de 4 anos, o jiu-jitsu ajudou na coordenação motora do filho e do sobrinho; eles passaram a se manter mais ocupados e as notas escolares, de ambos, aumentaram além  da capacidade  de concentração ( uma ótima notícia para os  pais!).  “Meu filho perdeu peso e aprendeu a ser mais disciplinado”, afirmou a mãe, com muito orgulho.
Não poderia ser diferente já que a fome e a vontade de comer são aliadas. Além do jiu-jitsu ser um jogo de xadrez, que por si só é um jogo inteligente e que exige raciocínio rápido, o professor Paulo Maurício não dá mole pra garotada: a primeira coisa que eles fazem é colocar os sapatos na ordem certa; têm que sentar com as pernas cruzadas e cumprimentar ao mestre e a todos os colegas quando entram no dojô.
E pelo visto, o jiu-jitsu deixou de ser coisa só de homem há muito tempo. Hoje em dia, é muito comum meninas freqüentarem os tatames e brigar como meninos. Flávia Homsy, professora e mãe de Mariana, que tem cinco anos, afirma com muita convicção que sua filha ficou muito mais vaidosa depois que passou a treinar jiu-jitsu, qualidade que ela não adquiriu com o ballet, que culturalmente é inserido no contexto feminino. “Minha filha era hiper ativa e melhorou muito com o jiu-jitsu. Ela sempre gostou de brincar mais com os meninos e adorava brincadeiras de correr, o que era muito parado, ela gostava. Atualmente, Mariana  está no jardim 3, treina três vezes na semana e está muito mais calma e a dedicação que ela tem aos treinos é digna de bater palmas, não falta um só dia. Parabéns ao jiu-jitsu infantil!


Fonte: FaixaPreta.com

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