Confira a entrevista para a GRACIEMAG:
Aos 35 anos, Xande ainda compete entre os adultos, mas encara o Mundial de Masters como um desafio a parte. “Muita gente vê o Master como fim de carreira, mas eu vejo como mais um desafio. Afinal, entre os 30 e 40 anos é que atingimos o ápice do vigor físico”, explica o faixa-preta de Royler Gracie.
Em entrevista exclusiva à GRACIEMAG, ele fala sobre a expectativa para competir no torneio, revela o segredo para se manter competindo em alto nível e afirma que está preparado para encarar “qualquer um, a qualquer hora e em qualquer peso”.
GRACIEMAG: Qual a sua expectativa para este Mundial de Masters? O que te motivou a participar deste campeonato?
Xande Ribeiro: A expectativa está incrível! Eu lutei o primeiro ano na pirâmide e foi muito legal. Muita gente vê o Master como fim de carreira, mas eu vejo como mais um desafio. Afinal, entre os 30 e 40 anos é que atingimos o ápice do vigor físico. Além disso, será uma oportunidade de lutar junto com uma grande parte do meu time.
O Mundial de Masters é um evento que chama a atenção pelo clima de confraternização. Com que espírito você entra neste campeonato? O foco é conquistar o título ou você quer apenas se divertir com amigos do presente e do passado nos tatames?
É uma confraternização, mas todo mundo estará lá para vencer. E, a cada ano que passa, a categoria fica mais difícil. Como todo campeonato, seja mundial adulto, luta casada ou o que for, você tem que se divertir, mas com muito foco e vontade.
Você está com 35 anos e ano passado foi campeão mundial. Qual o segredo para se manter tanto tempo competindo em alto nível?
Acredito muito na eficiência do meu Jiu-Jitsu. Claro que, competindo desde os 10 anos de idade, chega uma hora que pesa. Mas me sinto muito bem, tenho um acompanhamento de fisioterapia, me cerco sempre das pessoas certas e estou sempre treinando. Treino é treino, eu tento coisas diferentes, me puxo, faço força, mas sempre com muito cuidado, porque o que conta mesmo é quando o juiz fala: combate. Estou preparado para encarar qualquer um, a qualquer hora e em qualquer peso.
Ainda está nos seus planos lutar entre os adultos ou agora seu foco será apenas superlutas e eventos de Master?
Eu luto o que for interessante e que valorize o atleta. Competi o Pan-Americano e o World Pro porque voltava de contusão, mas o Mundial já estava fora dos planos. Tive a oportunidade de lutar o GP da IBJJF também. O Mundial de Masters, como eu disse, é uma oportunidade única para a minha equipe e, por isso, não fico de fora. Se me valorizarem e o adversário fizer sentido, estarei sempre preparado para enfrentar o desafio.
Você certamente segue um mantra para conseguir acordar todos os dias motivado a treinar, dar aulas e competir. Qual o conselho você daria para quem quer seguir uma carreira de sucesso como a sua?
Eu me motivo pela vontade de estar vivo, estar junto com minha família, estar positivo e inspirar as pessoas. Isso me motiva todos os dias. Minha filha, meu irmão, meus alunos, estar vivo, saudável e fazendo Jiu-Jitsu já é o suficiente pra mim. E é essencial se cercar de pessoas que estão com você pelo que você é e que tem mesmo objetivo.
Fonte: http://www.graciemag.com.br
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